nome
Centro de Formação Campo-Cidade do MST
local
Jarinu, São Paulo – SP
linha do tempo
2009 – Elaboração do plano diretor para ocupação do lote
2009 – Projeto da Plenária
2010 – Construção da Plenária
agente organizador
Fraternidade Povo da Rua
agente financiador
Entrepueblos
atividades desenvolvidas pela usina
Assessoria na discussão e elaboração do Plano Diretor para o Centro de Formação
Assessoria na discussão e elaboração dos projetos para a Plenária
Apoio no encaminhamento dos processos de financiamento junto ao agente financiador
Organização das atividades de canteiro e gestão da obra
Acompanhamento e fiscalização da obra de construção em mutirão e por autogestão
escopo do projeto
Plano diretor para a implanta do Centro de Formação Campo-Cidade do MST Grande São Paulo e projeto de arquitetura e complementares para um dos equipamentos previstos (Plenária)
equipe
Arquitetura e Urbanismo: Débora Costa, João Marcos de A. Lopes, Fernando Cesar N. Minto e Pedro Fiori Arantes
Fundações e Estrutura: João Marcos de A. Lopes e Yopanan Rabello
Trabalho Social: Jade Percassi
principais interlocutores
Lideranças: Lopes e Naween
tipo de canteiro
Mutirão autogerido com trabalhadores assalariados
Localizado na zona rural do Município de Jarinú, o Centro de Formação Campo-Cidade funcionava como lote de produção de uva e vinho. Quando se iniciou a participação da Usina no processo, a demanda fundamental era a compatibilização da ocupação do lote para a instalação do Centro.
A idéia central do projeto era a constituição de uma espécie de cidadela que pudesse criar referências diretas da dimensão urbana. A circulação se dava em duas direções ortogonais com distribuição vertical e horizontal (paralelas às curvas de nível).
O programa compreendia: laboratórios de pesquisa e controle, biblioteca, ciranda, refeitório, alojamentos, salas de sula, plenária, área de lazer, área de esportes e área de produção.
Para a construção da Plenária o maior desafio era criar um espaço que abrigasse aproximadamente 250 pessoas, sem hierarquias e totalmente livre (sem pilares). Para tornar possível este espaço foram criadas estruturas delgadas que permitiram vencer um vão de 18 metros com custo reduzido.
A estrutura, apoiada sobre pilares de tijolos, era composta por treliças montadas com sarrafo de 10 cm e vigas vagonadas montadas com peças de madeira (6 x 16 cm).