local
Franco da Rocha – SP
linha do tempo
2006 – Reformulação do projeto
2006 a 2008 – Construção
agente organizador
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST
agente financiador
Terra (desapropriação): Instituto de Terras de São Paulo
Reformulação do projeto e construção: INCRA e Caixa Econômica Federal
atividades desenvolvidas pela usina
Assessoria na discussão e nas reformulações de projeto
Apoio no encaminhamento dos processos de financiamento junto ao INCRA e Caixa Econômica Federal
Organização das atividades de canteiro e gestão da obra
Acompanhamento e fiscalização da obra de construção em mutirão e por autogestão
escopo do projeto
Reformulação do projeto de arquitetura para implantação de 61 casas térreas em seis tipologias diferentes
equipe
Arquitetura: Beatriz Tone, Carolina Borges, Francisco Barros, João Marcos de A. Lopes, Julia Saragoça, Manoel Alcântara e Pedro Fiori Arantes.
Obra: Beatriz Tone, Fernando César Negrini Minto, João Marcos de A. Lopes, Júlia Saragoça, Luciana Ceron, Pedro Arantes e William Itokazu.
principais interlocutores
Equipe de Gestão da Obra do Assentamento Dom Tomás, Brigada de Trabalhadores de Construção do Assentamento Dom Tomás Balduíno, Direção Regional Grande São Paulo do MST
Mestre-de-obras: Ataíde e Hamilton
tipo de canteiro
Mutirão autogerido com trabalhadores assalariados
técnicas construtivas
Cinco tipologias em alvenaria de blocos cerâmicos portantes e cobertura em telhas cerâmicas e uma tipologia em alvenaria de blocos cerâmicos portantes e abóbada em blocos cerâmicos comuns ("baiano")
famílias
61
Um grupo de extensão universitária da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, orientado pelo professor Reginaldo Roconi, iniciou a discussão de projeto das habitações nesse Assentamento de Reforma Agrária próximo a São Paulo. A Usina foi convidada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra para finalizar o projeto, aprová-lo para financiamento e executar a obra com os assentados.
Depois das atividades de discussão de projeto, foram aprovadas seis tipologias – casas térreas em bloco cerâmico aparente, com cerca de 70m². As soluções técnicas são simples (com exceção da tipologia coberta com abóbada) e a complexidade do processo residiu na gestão de uma obra descentralizada, com 61 pequenos canteiros dispersos.
A novidade foi a associação de dois financiamentos públicos que por si só seriam insuficientes para se fazer casas dignas – um do INCRA e outro da Caixa Econômica Federal –, para a produção de habitações espaçosas e de boa qualidade.