Bienal de Arquitetura de Orleans na França
Usina CTAH
Bienal de Arquitetura de Orleans na França
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Experimentações para um novo MAM
Usina CTAH
arquitetura como prática política
Usina CTAH
Realizado no âmbito do Projeto USINA 25, o documentário apresenta a da trajetória da assessoria técnica.
as mil moradias
Usina CTAH
Realizado em 1990, o vídeo apresenta um pouco do processo que antecedeu a construção do COPROMO (Cooperativa Pró Moradia de Osasco).
capacetes coloridos
paula constante
Ao traçar um paralelo entre o canteiro de ampliação do campus da USP na Zona Leste e o canteiro do mutirão autogerido da Associação Paulo Freire, ligada à União dos Movimentos de Moradia de São Paulo, o documentário traz à tona questionamentos sobre o fazer arquitetônico numa sociedade na periferia do sistema capitalista. Realizado como Trabalho Final de Graduação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
uma cidade chamada tiradentes
lilian solá santiago
O filme traça um interessante panorama do bairro de Cidade Tiradentes (Zona Leste de São Paulo) e mostra um pouco o canteiro e a luta das famílias do Mutirão Paulo Freire.
entretempos
henri arraes gervaiseau
O filme foi gravado no Mutirão Paulo Freire. A captação das imagens teve início em 2006 e acompanhou boa parte dos acontecimentos até a finalização da obra, em 2011.
à margem do concreto
evaldo mocarzel
O filme mostra a atuação da União dos Movimentos de Moradia (UMM) em São Paulo, que reúne vários grupos envolvidos na luta por habitação, reurbanização de favelas, reforma de cortiços e prédios vazios.
aconteceu d'eu sonha
Em dezembro de 2015, a diretora de arte Gabriela Nunes, o jornalista Felipe Duran e a arquiteta da Usina Kaya Lazarini passaram uma semana na comunidade do Piquiá de Baixo, em Açailândia, no interior do Maranhão, registrando a luta das suas moradoras e moradores pelo reassentamento. São cerca de 1.300 pessoas que há três décadas sofrem com a poluição do ar, das águas e contaminação do solo pelos rejeitos das siderúrgicas que se instalaram na região atraídas pelas toneladas de minério de ferro extraídas pela empresa Vale S.A. da mina de Carajás, no Pará. O minério é transportado pela estrada de ferro Carajás entre o Pará e o Maranhão até chegar ao porto de São Luís (MA) para exportação. Parte desse minério para nas siderúrgicas de Açailândia para ser transformado em ferro gusa, matéria-prima do aço.
As famílias do Piquiá de Baixo não são sem-teto: têm suas casas e viveram em paz na região desde que passaram a habitá-la, na década de 1970, até meados dos anos 1980, quando viram sua sorte mudar com a chegada da Vale e das siderúrgicas. A contaminação do meio ambiente afetou não apenas a vida econômica das famílias, que já não conseguem mais plantar ou pescar, mas também sua saúde: há inúmeros registros de câncer de pele e de pulmão, perda de visão e problemas respiratórios e dermatológicos crônicos causados pela poluição, além de mortes por atropelamento na BR que corta o Piquiá e tem tráfego intenso de caminhões da Vale e das siderúrgicas, mortes por atropelamento na linha férrea que escoa o minério, e ainda mortes e queimaduras graves provocadas pela "munha" - montanhas de carvão incandescente lançado pelas siderúrgicas no entorno da comunidade.
As tentativas de silenciamento da Vale não conseguiram aguar a luta do povo do Piquiá de Baixo. Há pelo menos uma década as famílias se organizaram em torno de entidades de defesa dos direitos humanos e de missionários combonianos para brigar pelo reassentamento em um terreno distante da poluição. A assessoria técnica Usina foi chamada para contribuir com a resistência ajudando na elaboração do projeto de reassentamento. E a luta rendeu fruto